Sierra Morena

Sim, eu confesso: é um diário. Ah, eu posso ser um pouco bobo se quiser, não é? Além do mais, não sei se alguém vê o que vejo no cotidiano. Vejo tanta coisa, qua faz pena deixar ir. Guardo então cá, essas impressões da minha vida. Afinal, uma aranha que parece jóia, é uma jóia de fato...

6.6.07

Graffiti


Das cidades que eu não conheço, a que menos conheço é a minha mesmo. Nem mesmo sei que cidade é essa... Aliás o não saber é que está na moda, né não? Desde o tempo do Sócrates. Veja que não saber é o que há! E nesse jogo que nada conhecer que a gente sente uma necessidade, menos sexual que pode parecer, de querer reinventar o mundo... a cidade. Não precisa ser assim. Não tem utilidade isso, nem serventia. Não dá pra justificar. Não me venha dar um motivo, um "pra que" pra esse recriar típico dos que não se sabem mais. Simplesmente é assim.
A gente precisa destruir a cidade antes que ela faça o mesmo com a gente. Só que algumas pessoas não jogam o jogo do olho por olho (sempre limitado a no máximo duas rodadas). Muita gente bate na cidade debochando dela, invertendo a moral má das linhas retas, dos ângulos retos, das pessoas que se fazem retas. Elas só dizem assim...
...estou aqui, nesta cidade. E ainda sou eu mesmo.


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